quarta-feira, 2 de março de 2016

Manual de Cultivo: Rosa do Deserto - Adenium obesum

Manual de Cultivo: Rosa do Deserto - Adenium obesum



Para os hobbystas de Rosa do Deserto existem 3 métodos de semear a semente, vamos fazer um resumo dos três, e gostaríamos que compartilhassem conosco qual deu mais certo ai na casa de vocês. O primeiro método, é um básico, seguindo muito do conceito de germinação da maioria das sementes, utilizaremos como fonte o WikiHow (http://pt.wikihow.com/Plantar-Sementes-de-Rosa-do-Deserto) pois a linguagem é simples e tem boas ilustrações. :)

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    Prepare uma bandeja plástica para plântulas ou pequenos vasos. Se os recipientes que você usar não tiverem furos de drenagem, será necessário fazer um furo no fundo deles antes de prosseguir. Para fazer isso em bandejas plásticas, enfie a ponta de uma caneta ou agulha grande no fundo de cada compartimento. O furo não precisa ser grande.
  2. Imagem intitulada Plant Desert Rose Seeds Step 7
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    Encha os recipientes com um meio de plantio de boa drenagem. Vermiculita funciona bem, do mesmo modo que uma mistura de terra e areia ou terra e perlita trarão bons resultados.
  3. Imagem intitulada Plant Desert Rose Seeds Step 8
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    Espalhe as sementes sobre o meio de cultivo. Se for usar recipientes ou bandejas de plântulas com um diâmetro de 10 centímetros ou menos, plante apenas uma semente por compartimento. Se for usar um vaso maior, espalhe várias sementes uniformemente sobre a terra.
  4. Imagem intitulada Plant Desert Rose Seeds Step 9
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    Cubra as sementes com terra. Use apenas a quantidade suficiente para cobri-las apenas um pouco, impedindo que sejam sopradas. Elas não devem ser enterradas profundamente.
  5. Imagem intitulada Plant Desert Rose Seeds Step 10
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    Encha uma bandeja grande com pedras e água. As pedras devem cobrir totalmente o fundo da bandeja e a água não deve ficar acima do nível das pedras.
  6. Imagem intitulada Plant Desert Rose Seeds Step 11
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    Disponha a bandeja para plântulas sobre as pedras. Troque a água diariamente para fornecer às sementes a quantidade suficiente dessa substância.
  7. Imagem intitulada Plant Desert Rose Seeds Step 12
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    Borrife o solo com água por cima uma vez a cada três dias. Use um borrifador até a superfície do solo ficar úmida ao toque.
  8. Imagem intitulada Plant Desert Rose Seeds Step 13
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    Coloque toda a estrutura sobre uma almofada térmica em potência baixa.Durante a germinação, a terra e as sementes devem ser mantidas em uma temperatura entre 27 e 29 graus Celsius. Teste a terra periodicamente com um termômetro para monitorar a temperatura com precisão.
  9. Imagem intitulada Plant Desert Rose Seeds Step 14
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    Pare de regar por cima assim que as sementes germinarem em plântulas, o que deve ocorrer dentro de uma ou duas semanas. Ainda será necessário regar as plântulas por baixo pelo primeiro mês.
  10. Imagem intitulada Plant Desert Rose Seeds Step 15
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    Transplante as plântulas para recipientes permanentes. Cada plântula deve ter cerca de seis "folhas verdadeiras" no momento do transplante.
Os próximos métodos são pouco mais trabalhosos, exigem mais atenção nos aspectos que podem ajudar na germinação. 
Segundo Método

1 - Escolha o local onde será feita a semeadura, podendo ser uma bandeja, recipiente de plástico, jardineira rasa ou uma garrafa pet cortada.

2 - Prepare o substrato misturando partes iguais de partes iguais de areia grossa, turfa e terra.
3 – Embeba as sementes colocando-as entre duas camadas de papel toalha ou guardanapo de papel molhado. Deixe assim por 2-4 horas.
4 - Umedeça o substrato, coloque as sementes deitadas sobre o solo sem cobri-las.
5 - Cubra o vaso com plástico filme PVC, de maneira a formar uma “mini estufa”. Deixe em local muito bem iluminado, mas sem sol direto.
Em alguns dias as sementes começam a germinar. O tempo médio de germinação é de 2 a 10 dias, mas pode demorar um pouco mais.
6 - Assim que as mudinhas estiverem com cerca de 5 cm, retire o plástico. Nesse período, molhe usando um borrifador de jato fino sempre
que a superfície do substrato estiver quase seco, ou no mínimo em dias alternados. Não encharcar e nem deixar o solo secar completamente
entre as regas. Nesta fase, os Adenium são muito sensíveis a água, tanto a falta como o excesso.
7 - Quando estiverem com 2 pares de folhas formadas, é hora de começar a tomar banho de sol. Inicialmente 1 hora pela manhã, depois de
Depois de 3 meses já pode trocar de vaso. Nesta etapa use um substrato rico em matéria orgânica e bem drenado, uma sugestão é: 50% de
areia de rio grossa, 20% de terra preta de jardim e 30% de material orgânico (esterco, humus ou outro).
A floração ocorre durante boa parte do ano, diminuindo no inverno e em temperaturas acima dos 35C, são plantas resistentes e pouco
atacadas por pragas. O substrato deve ser poroso, rico e não reter muita umidade. As plantas necessitam de sol direto por pelo menos 4 hs
diárias para um boa floração, não são plantas de interiores.
(Fonte: http://sementesraras.com/manuais-de-germinacao/232-como-germinar-rosa-do-deserto.html)
Terceiro Método:
1Pegue algodão ou aquele papel toalha e coloque em vasilhas plásticas. Sugiro que não use recipientes muito grandes (experiência própria).
2Coloque as sementes sobre o algodão ou papel toalha (molhe-os, deixe bem úmido) que você colocou no fundo do recipiente. A semente deve ser posta horizontalmente, lembre,não coloque nada sobre a semente. 
Logo em seguida, para criar um ambiente mais propício à germinação passe papel filme ( também chamado filme de PVC) sobre os recipientes. A germinação pode ser feita sob luz direta do sol, só tome cuidado para não deixar o papel secar.
4 - Aguarde de 2 a 3 dias e você já observará várias sementes germinarem. Outras podem demorar mais para germinar, em torno do quinto dia se não germinar, o ideal é retirar a casca da semente ( tegumento). Mas nem tudo são flores, geralmente nem todas as sementes irão germinar, gira em torno de 85 a 90% a taxa de germinação, ou seja entre 10 sementes, 8 a 9 irão germinar, isso pode variar dependendo da espécie e variedade usada.
(Fonte: http://curiosidadeadenium.blogspot.com.br/2014/04/primeiro-passo-germinacao.html)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Manual de Plantio - Lobelia

Manual de Plantio - Lobelia

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em substrato fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Após a floração deve-se remover as flores com poda para que floresça novamente. Aprecia o clima ameno e adapta-se a diversas regiões, comportando-se como anual em climas temperados a subtropicais e bienal em climas tropicais a equatoriais. Multiplica-se por sementes que germinam rapidamente. A floração inicia-se cerca de quatro meses após o plantio.

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    Encha um vaso raso e plano com uma camada de 5 cm a 7 cm de turfa fina e plante as sementes a aproximadamente 5 mm a 1 cm abaixo da superfície. Espalhe as sementes a apenas alguns centímetros de distância entre si, pois elas serão transplantadas imediatamente após a germinação, que é o termo usado para designar o período em que a muda brota da semente.

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    Regue bem a turfa, mas sem encharcá-la. Coloque o vaso em uma área que receba muita luz solar ou iluminação artificial para estufas. Mantenha a turfa úmida ao longo das próximas duas a três semanas até que a germinação ocorra.
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    Transplante as mudas para vasos individuais pequenos ou uma bandeja de semeadura quatro a seis semanas após a germinação. Utilize o mesmo tipo de turfa usado para a germinação.

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    Mantenha a turfa úmida ao longo das próximas quatro semanas enquanto as mudas crescem e estabelecem-se. Fertilize as mudas com um fertilizante líquido equilibrado uma vez a cada duas semanas.
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    Cave buracos para cada planta de 20 cm a 30 cm de distância entre si, em uma área que receba sol pleno e pouca sombra. Acrescente bastante turfa ao solo e regue bem a área após o plantio, continuando a regar regularmente a partir desse momento. As lobélias gostam de muita água e várias aplicações de fertilizantes enquanto estiverem crescendo.


(Fonte: http://www.jardineiro.net/plantas/lobelia-azul-lobelia-erinus.html; http://www.ehow.com.br/plantar-sementes-lobelia-como_214661/)

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Manual de Plantio - Grama Bermuda

Manual de Plantio - Grama Bermuda




Grama Bermuda (nome científico Cynodom dactylom) também pertence à família Graminaceae. Popularmente, é conhecida como grama seda, grama estrela e grama de burro. Caracteriza-se pelas folhas estreitas de coloração verde intenso e crescimento rápido. É uma grama muito macia, mas para manter a maciez do gramado, exige cortes freqüentes porque possui crescimento rápido e vigoroso. Deve ser podada sempre que ultrapassar 2 cm de altura. Se não for podada, pode atingir mais de 20 cm de altura. É muito resistente ao pisoteio, sendo indicada para plantio em locais de uso intensivo, além de possuir rápida capacidade de regeneração quando danificada. Resiste bem à seca, preferindo clima tropical para desenvolvimento. Possui baixa resistência a geadas, diminuindo seu desenvolvimento vegetativo no inverno em regiões muito frias. A Grama Bermuda é indicada para jardins, playgrounds, campos de futebol, golfe, tênis, polo, pastagens, e encostas. A época de plantio na região Sul vai de agosto a janeiro e nas demais regiões, todo o ano. Possui ciclo de 90 dias em condições normais de cultivo. A temperatura ideal para a germinação é de 20 ºC a 30 ºC. A necessidade de sementes para 1 hectare é de 45 quilos.



Modo de plantio:
Preparar bem o solo, deixando-o bem nivelado e fofo, eliminando todo e qualquer tipo de planta invasora. Usar 300 gramas de adubo NPK de uma fórmula comercial e/ou 1,5 quilos de esterco bem curtido para cada 10 m² de área. Incorporar o adubo ao solo 3 dias antes do plantio. Plantar as sementes direto, a lanço. Cobrir as sementes com 0,5 cm de terra utilizando um ancinho ou uma vassoura de jardim. Irrigar logo após o semeio e pelo menos uma vez por dia, preferencialmente no início da manhã ou no final da tarde, durante o período da germinação, que varia de 10 a 21 dias. A primeira poda é feita quando a grama atingir de 8 a 10cm de altura para estimular o brotamento lateral ( se podar com altura inferior a 8 cm, arranca-se muitas plantas).
Arar e nivelar o solo é extremamente importante para o crescimento uniforme e para a melhor taxa de germinação das sementes.



Regar diariamente nos primeiros dias é fundamental, o solo pode ser coberto por uma camada não maior do que 0.2cm de areia, mantendo assim a umidade por mais tempo. 


Grama rala (praças): 2g para cada m²
Grama média (jardins/passagens): 3 - 4g para cada m²
Grama Cheia (campos esportivos/jardins): 4-6g para cada m²

Exemplo de grama bem aparada e rala, já no meio do campo pouco mais alta e mais densa. 



Exemplo de grama alta e cheia.

                                     

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

5 CURIOSIDADES SOBRE FLORES

 1.  O estado brasileiro que mais produz flores é São Paulo, e em um sábado são vendidas 1,4 milhões de flores destinadas a decoração de salões de casamentos e igrejas em SP.

Holambra - Principal polo nacional de floricultura.

 2. A BAUNILHA é feita a partir de um gênero de orquídeas, a Vanilla por isso o nome, do espanhol vainilla que significa "pequena vagem". Porem a essência não é feita a partir das flores e sim do fruto, uma vagem que é colhida e deixada secar.

Vanilla planifolia - Espécie mais utilizada para produção de baunilha no Brasil. 
 3. A Holanda é o maior produtor de TULIPAS do mundo, durante a segunda guerra mundial a comida era muito escassa e os holandeses passaram a se alimentar dos bulbos das tulipas, colocando-as varias receitas.

Tradicionais campos de tulipas holandeses

4. Só no Brasil são 3.500 espécies de orquídeas,  o cultivo dessas flores é tão disseminado que hoje temos grupos (orquidófilos) destinados a discussão e troca de experiências no cultivo somente de orquídeas. 


Orquidário Caliman, referência nacional.

5. Uma das maiores flores do MUNDO também é a maior planta CARNÍVORA que existe, a Amorphophallus titanum também conhecida como Flor-Cadáver devido ao terrível cheiro de sua inflorescência.

Amorphophallus titanum


domingo, 20 de setembro de 2015

A Importância Das Abelhas

A comunidade científica tem nos alertado do perigo real que o desaparecimento das abelhas pode causar, porem não vemos nenhuma comoção muito grande. O Blog Semente Origem então resolveu fazer alguns posts para que possamos entender, mensurar e claro compartilhar as informações. E além  disso vamos propor uma campanha para ajudar nossas belas amigas abelhas. 



Neste primeiro post vamos ser superficiais e juntos aprofundaremos a questão, precisamos que participem, vamos buscar soluções, sejam elas diretas ou indiretas, pequenas mudanças ou grandes, o que importa aqui é trabalhar a massa cinzenta e ajudar o nosso planeta. 

Mas afinal, qual problema do fim das abelhas?


De acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura tratando-se de plantas que possuem flores e estão em meio natural, ou seja não estão em uma plantação, 85% necessita de um polinizador, isto significa a grosso modo que para a planta conseguir gerar frutos, se reproduzir, perpetuar sua espécie, ela precisa de um agente externo que faça isso. Ja em culturas agrícolas este numero é mais baixo mas representa uma fatia gigantesca pois são irrecuperáveis 75%. Estima-se que 73% de todas as espécies vegetais do mundo sejam polinizadas por abelhas.

E as abelhas estão mesmo acabando?


SIM! Um fenômeno conhecido como Síndrome do Colapso da Colônia (colony collapse disorder) já acontece no Brasil, Canada, EUA e vários outros países. Entre os motivos do fenômeno os mais estudados são: uso de pesticidas nas plantações, quando as abelhas se aproximam das plantas são intoxicadas e não conseguem retornar a colmeia. Temos também as alterações climáticas causadas pelos danos a natureza, monocultura fazendo com que a nutrição das abelhas seja ruim, o estresse causando para o produção de mel em uma apicultura e também uma infecção viral que modifica o código genético das abelhas, fazendo com que elas tenham comportamentos "estranhos". Vale lembrar que em alguns lugares dos Estados Unidos mais de 70% das abelhas desapareceram, isso são alguns milhões talvez bilhões de insetos. 

Então, neste nosso primeiro post, apresentamos o problema, que não se resume ao fim do mel e produtos derivados, vai muito adiante, é um problema ecológico mundial, sem as abelhas além de um mundo terrivelmente feio sem flores e arvores frutíferas, não teremos grande parte do alimento consumido, e claro vários animais também não, levando a uma bola de neve que segundo Albert Einstein culminaria na extinção humana após 4 anos do fim das abelhas

Fontes: Associação Brasileira de Estudo Das Abelhas